Em Évora os efeitos da greve na Função Pública, agendada para esta sexta-feira (26 de outubro), deixou “a meio gás” os serviços municipais, afetou hospitais e encerrou escolas, informaram os dirigentes sindicais à Lusa.
De acordo com Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas foi registada uma adesão global ao protesto na ordem dos “80%” no distrito de Évora, no qual se destaca o fecho de “muitas escolas”, entre elas “todas as secundárias da cidade de Évora”, precisou o sindicalista João Fernandes.
No que diz respeito aos serviços de saúde, a greve teve uma adesão de “60%” segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que confirma que os “blocos operatórios estão a ‘meio gás’ e muitas cirurgias programadas tiveram de ser adiadas”.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), disse à Lusa que “pelo menos oito estaleiros de pessoal operacional estão encerrados, por exemplo nos concelhos de Montemor-o-Novo, Arraiolos e Portel”, assim como “três edifícios administrativos de câmaras, em Mora, Arraiolos e Montemor-o-Novo”.
Ainda segundo o STAL, também os serviços de limpeza e de recolha de lixo foram afetados, precisando apenas que em Évora “não houve a recolha noturna de lixo” assim como o estaleiro de higiene e limpeza está encerrado” devido a uma adesão de “100%”.