Foi anunciado pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), através do Facebook, uma greve nacional dos funcionários não docentes para o dia 7 de dezembro. As principais reinvidicações dizem respeito à falta de pessoal, a desvalorização das carreiras e a municipalização.
“Estamos a falar de situações que já existiam e outras que pioraram com a pandemia, como a falta de pessoal que é gritante,” admite o dirigente Artur Sequeira ao Diário de Noticias.
“Muitas escolas estão a funcionar, e ainda bem, mas não conseguem cumprir os planos de contingência tal como estão estabelecidos, porque há poucos trabalhadores”, confessa.
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) também está a ponderar a existência de uma greve ainda no 1º período escolar. Na sexta-feira, o sindicato anuncia ações de luta.
Assim, a FNSTFPS exige a “admissão imediata de um mínimo de seis mil trabalhadores não docentes para por cobro à recorrente falta de pessoal nas escolas”, o que representa o dobro do número prometido pelo Governo no âmbito da revisão da portaria de rácios, prevista na proposta do Orçamento do Estado para 2021, que estabelece o número de funcionários por agrupamento. Mas o sindicato acusa a nova portaria de ser “um logro” por não ser capaz de responder à falta de recursos humanos.