Portugal conta agora com 25 focos de infeção pela gripe aviária, após ter sido confirmado que o vírus atingiu uma exploração comercial de patos de engorda no distrito de Évora, anunciou a DGAV.
“No dia 29 de agosto, foi confirmado um novo foco de infeção por vírus da gripe aviária (GA) numa exploração comercial de patos de engorda, na freguesia e concelho de Vendas Novas, distrito de Évora”, lê-se numa nota divulgada pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
Em Portugal, o primeiro foco de gripe aviária foi detetado em 30 de novembro de 2021, numa capoeira doméstica, em Palmela, distrito de Setúbal.
Desde aí e até 29 de agosto deste ano, foram confirmados 25 focos de infeção pela gripe das aves de alta patogenicidade, 17 dos quais em aves domésticas, incluindo explorações comerciais de perus, galinhas e patos, uma coleção privada de aves, capoeiras domésticas e aves em parque urbano.
Somam-se ainda oito ocorrências em aves selvagens.
As medidas de controlo já foram implementadas e incluem a inspeção do local onde foi detetada a doença e o abate dos animais afetados, bem como a inspeção e notificação das explorações com aves nas zonas de proteção, “num raio de três quilómetros em redor do foco, e de vigilância, num raio de 10 quilómetros em redor do foco”.
Perante a circulação do vírus, a DGAV apelou ao cumprimento das regras em vigor e das medidas de biossegurança.
Por outro lado, recomendou o reforço dos procedimentos de higiene das instalações, equipamentos e materiais.
“A notificação de qualquer suspeita deve ser realizada de forma imediata para permitir uma rápida e eficaz implementação das medidas de controlo da doença no terreno”, acrescentou.
A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.