Realizou-se, no dia 16 de julho, a segunda reunião do grupo consultivo informal do Núcleo Museológico do Alto de São Bento (NMASB), constituído por técnicos da Câmara Municipal de Évora, representantes de diversas entidades públicas e privadas e personalidades com enorme ligação ao Núcleo Museológico do Alto de São Bento, como o Professor Galopim de Carvalho e o economista Abílio Fernandes, conforme nota de imprensa enviada à RC.
Depois da reunião de abril, que permitiu formalizar parcerias, desta feita, já com as obras de recuperação de um dos moinhos numa fase bastante avançada, avançou-se para a definição das questões de segurança, da musealização do espaço, da programação inicial de atividades e da formação de técnicos municipais para a sua dinamização.
A perspetiva de criação de uma “escola do pão”, focada na história do cultivo de cereais, moagem e confeção de pão, foi um dos pontos da ordem de trabalhos que mereceu mais destaque.
Prevê-se a conclusão das obras do moinho e o início das atividades para o início do mês de setembro.
Recorde tal com a RC já tinha noticiado, é no mais admirável miradouro natural da cidade de Évora que decorrem os trabalhos de recuperação de mais um dos cinco moinhos de vento do Núcleo Museológico do Alto de São Bento, desta vez para a sua função tradicional da moagem de cereal.
As obras que estão a ser realizadas passam pela colocação de vigas do suporte das mós e das vigas laterais de suporte do sobrado, que contou com o acompanhamento da vice-presidente da Câmara municipal de Évora e Vereadora com o Pelouro da Educação, Sara Dimas Fernandes
Os moinhos do alto de São Bento integram, atualmente, o Núcleo Museológico do Alto do São Bento, recurso educativo municipal criado em 2001 onde se desenvolvem atividades nas áreas das ciências naturais e ambiente, cidadania, história e património.
A vice-presidente da Câmara municipal de Évora refere“decidimos dar início à fase final da recuperação de todo este núcleo museológico com a recuperação do último moinho que aqui estava deste núcleo, recuperando-o para a função tradicional de moagem”. Acrescentando, “hoje estamos aqui para mais uma etapa, a colocação das traves no moinho que é uma operação difícil, porque tem que ser feita à mão e é uma operação bastante delicada, mas muito em breve vamos ver as velas novamente a voar e a fazer com que a mó vá moer o trigo como originalmente se fazia”.
Esta recuperação está a cargo da empresa Etnoideia L.d.a., especializada em desenvolvimento rural, molinologia e etnoturismo.
As mós deverão ser colocadas dentro de duas semanas e a obra deverá estar concluída no final do verão, com a montagem do engenho do capelo.