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Grupo criminoso que vitimou cerca de 150 pessoas com esquema de extorsão incluindo Borba e Estremoz, acusado pelo Tribunal

Vinte e três pessoas foram esta quarta-feira, 17 de janeiro, acusadas pelo Tribunal da Guarda de associação criminosa, usura, extorsão e branqueamento de capitais, crimes que vitimaram 140 pessoas no Alentejo e Beira Interior.

Ao todo, o Tribunal acusou 12 homens 11 mulheres, com idades compreendidas entre os 23 e 72 anos, de 57 crimes de usura e 40 de extorsão cada um, em que os acusados com maior implicação nos crimes foram também acusados de branqueamento de capitais, incêndio, explosão e detenção de armas proibidas.

Os crimes tiveram início em 2014 em Alter do Chão e decorreram ao longo de dois anos em Borba, Castelo Branco, Boidobra, Canhoso e Tortosendo, onde o grupo criminoso emprestava dinheiro a juros elevados (100 euros de juro por caga 500 euros de empréstimo) e quando os devedores não cumpriam os prazos de pagamento eram vítimas de agressões e ameaças de morte.

A atividade criminosa terminou após operação da Policia Judiciária em Abril do ano passado, onde foram apreendidos carros, cartões multibanco das vítimas, confiscou registos bancários, armas e cerca de 150 mil euros em dinheiro, para além de identificar os suspeitos.

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