Tal como a Rádio Campanário noticiou, arrancou ontem, em évora, o julgamento de José Fortuna Malengue, o guarda prisional que atropelou mortalmente António Doce, agente da PSP de Évora.
José Fortuna Malengue está acusado pelo Ministério Público (MP) de um crime de violência doméstica, um crime de ofensa à integridade física e um crime de homicídio qualificado.
Recorde-se que o agente da PSP de Évora, de 45 anos, morreu na madrugada do dia 13 de dezembro de 2020, no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), horas depois de ser atropelado por uma viatura alegadamente conduzida pelo arguido.
O acusado , na altura com 52 anos, fugiu e foi , mais tarde, intercetado pela GNR já no concelho de Sintra (Lisboa).
De acordo com a PSP, o agente do Comando Distrital de Évora da Polícia não estava de serviço, mas, às 21:45 do dia 12 de dezembro de 2020, no Rossio de São Brás, interveio numa situação de violência doméstica, acabando por ser atropelado pelo alegado agressor.
Ontem, na primeira sessão do julgamento, que quando arrancou com a viatura viu que tinha batido em algo, mas que não sabia tratar-se de uma pessoa. A mulher do arguido confirmou entretanto, nesta primeira sessão de julgamento, que foi arrastada pelos cabelos.
Segundo avança o Correio da Manhã, o Ministério Público diz que o arguido agiu de forma fria e crua.