A Guardia Civil espanhola e a GNR efetuaram a detenção de 7 cidadãos portugueses, entre os 20 e o 67 anos, localizados num acampamento no município de Puebla de la Calzada, na província de Badajoz, na Extremadura (Espanha), no âmbito de uma operação policial conjunta, intitulada “NOMADES”.
Os sete cidadãos, dos quais seis homens e uma mulher, segundo indica um comunicado enviado à Agência Lusa, são suspeitos da autoria de “cinco roubos, perpetrados no início do ano, em casas de campo e explorações agrícolas nos concelhos espanhóis de Torremayor, Pueblonuevo del Guadiana, Lobón y Montijo,” indicou a Guardia Civil.
De acordo com a notícia avançada pelo Notícias ao Minuto, três dos suspeitos, todos homens, por serem alvo de mandados judiciais, foram detidos e, após serem “presentes a um juiz”, um “ficou em prisão preventiva”, enquanto os outros dois ficaram em liberdade, acrescentou a mesma fonte.
Das casas de campo e explorações agrícolas visadas, os sete portugueses terão furtado cabos de cobre, baterias de painéis solares e de camiões, ferramentas, eletrodomésticos ou aparelhos eletrónicos, entre outros objetos, assim como azeitonas, pode ler-se no comunicado.
O produto dos roubos era depois vendido “em centros de reciclagem de Badajoz e em pontos de receção de azeitona”, acrescentaram as forças de segurança.
“A colaboração policial transfronteiriça” entre a Guardia Civil e a GNR “foi fundamental para a obtenção dos vestígios incriminatórios” deste “grupo de cidadãos portugueses”, realçou a força de segurança espanhola.
Durante a investigação, em que vigiaram e seguiram os movimentos destas pessoas, as forças policiais apuraram que estariam escondidas “num acampamento” em Pubela de La Calzada, onde foram efetivamente encontradas, com objetos furtados. “Na inspeção ao acampamento, os agentes [policiais] encontraram numerosos objetos ocultos”, cuja “legitima proveniência” não foi possível atestar, pelo que os investigadores não descartam que as pessoas agora detidas e as investigadas possam estar envolvidas noutros roubos, o que poderá motivar “novas detenções”, pode ler-se.