Faz esta sexta-feira, 8 de fevereiro, 17 anos que as comportas da Barragem de Alqueva fecharam, dando-se início ao enchimento da albufeira e a um tempo de maior esperança no futuro para a região.
Depois de mais de três mil milhões de euros de investimento, de 23 anos de obras e 17 anos a encher, o Alqueva é hoje produtora de energia, reforça o abastecimento de água a mais de 200.000 habitantes, rega 120.000 hectares.
Atualmente, a Barragem concretizada a albufeira localizada no rio Guadiana, armazena 3 366 milhões de metros cúbicos de água e está à cota 148,48 metros e com 81% da capacidade máxima, segundo dados da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA).
Mas não é só, o projeto concretizado no primeiro Governo socialista liderado por António Guterres (1995/1999) é o maior lago artificial da Europa, mas ainda vai ser expandido pelo Governo a mais cerca de 50 000 hectares no âmbito do plano de expansão do regadio, do ministério da Agricultura, tutelado por Capoulas Santos, um dos impulsionadores da obra.
Hoje, todos os projetos de regadio financiados pelo Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) estão aprovados. São um total de 58 projetos beneficiarem uma área na ordem dos 43.600 hectares, dos quais quatro já estão concluídos, 19 estão em fase de projeto, um está em fase de avaliação de impacto ambiental, dois aguardam visto do Tribunal de Contas e outros 32 estão já em obra.