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“Há grande expetativa no projeto, é de uma delicadeza, integração e respeito exemplares” diz Presidente da CM de Alandroal(c/som e fotos)

A Câmara Municipal de Alandroal realizou hoje a apresentação pública do Plano de intervenção de Terena.

Coordenado pelo Arquiteto Manuel Aires Mateus, presente na cerimónia de hoje que decorreu na Igreja da Misericórdia de Terena, assim como João Grilo, Presidente da Câmara Municipal de Alandroal, com Ana Paula Amendoeira, Diretora Regional de Cultura do Alentejo, e com Sérgio Mah, especialista em curadoria e programação cultural, esta apresentação pública referenciou as intervenções previstas para Terena.

Recorde-se que, tal como a Rádio Campanário, noticiou recentemente, a Câmara Municipal de Alandroal, recebeu recentemente por Transferência de Competências do Estado Central, o Castelo de Terena e já à data, João grilo tinha referido “tencionamos ainda durante o mês de julho, apresentar um estudo prévio do que pode ser uma intervenção de requalificação do Castelo, da antiga Misericórdia e da criação de um espaço Museológico, ligado sobretudo ao espólio do Endovélico.”

O Presidente da autarquia começa por referir que “no Alandroal os desafios são todos grandes e que este é apenas mais um.”

João Grilo sublinha ainda “este desafio vem na sequência do que nós definimos como prioridade ao património” referindo que, pelo facto de o concelho ter três centros históricos “tínhamos que começar por algum lado”.

O processo de reabilitação da fortaleza de Juromenha foi o primeiro a arrancar por estarem reunidas as condições para que tal ocorresse, o que levou o executivo a começar a olhar para os outros centros históricos, nomeadamente Terena.

Segundo João Grilo este olhar acontece “numa perspetiva de valorização “e “ como alavanca do desenvolvimento sustentável do concelho e ajudar a fixar pessoas nele.”

“O património está cá há centenas de anos a pedir para ser valorizado e a pedir para ser recuperado, portanto é uma obrigação quase histórica termos que o fazer “, evidenciou o autarca.

Para o edil, estas intervenções devem acontecer com “o mínimo de impato e o máximo de respeito e com o máximo de atenção às diferentes dinâmicas que podem ser geradas.”

A apresentação efetuada é, para João Grilo, “o resultado do trabalho de uma equipa vasta, de vários especialistas e de várias áreas” acrescentando que  “apresentámos hoje o estudo prévio do que pode ser uma valorização da antiga Misericórdia e dos antigos paços do concelho, em ligação com o castelo e em ligação com o novo núcleo que é o museu “ acrescentando “mas tudo numa linha de comunicação que depois remete para o próprio centro histórico.”

João Grilo realçou que o castelo de Terena se encontra em boas condições, necessitando apenas de algumas medidas de segurança para que possa ser visitado, destacando “ há depois outros edifícios que precisam ser valorizados e, para finalizar, a criação do museu, já por mim assumida como uma prioridade. Trazer para o concelho tudo o que se relaciona com o Endovélico “só faz sentido se for para Terena porque é o local de origem do culto ao Endovélico.”

Ainda sobre este núcleo museológico, segundo a autarquia, é pretendido que o mesmo seja um fator de atratividade para o concelho.

João Grilo referiu ainda “temos uma grande expetativa para este projeto, ele é de uma delicadeza, de uma integração e de um respeito exemplares” evidenciando ainda “não se pode degradar o valor que já se tem mas sim acrescentar potencial.”

Quanto a prazos para implementação deste projeto, o autarca refere “todos os processos têm um caminho” acrescentando “a nossa abordagem no Alandroal é não pedir investimentos sem eles estarem devidamente estruturados. Quando estiverem, iremos aos locais certos para dizer que estamos preparados para receber os fundos comunitários ou os fundos do PRR, os que estiverem à disposição, para avançarmos.”

Depois deste estúdio prévio é agora preciso desenvolver os projetos de arquitetura e de especialidade, discutir as intervenções com a Direção geral do Património Cultural e com a Direção regional de Cultura do Alentejo” estabelecendo como até final do ano o prazo para estarem concluídos todos os projetos apontando para o início de 2022 a formalização de uma candidatura a fundos comunitários.”

No que diz respeito a valores, o autarca refere que neste projeto ainda há uma grande margem de variabilidade, mas que este projeto, juntamento com os outros dois, perfazem um projeto não inferior a 5 milhões de euros~, considerando este investimento  como mais um “esforço grande que o município faz para valorizar o seu património.”

Ana Rocha/Ana veigas

 

 

 

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