Tal como a Rádio Campanário noticiou, A Assembleia Municipal de Évora realizou ontem a primeira de uma série de audiências que pretende realizar com vários agentes que intervêm na região do Alentejo. A Universidade de Évora (UÉ), através da sua Reitora, Dra. Hermínia Vilar, foi a primeira instituição a ser auscultada e não deixou de elencar os problemas que se vivem ao nível da habitação, da formação de professores e da rede rodoviária que têm “soluções enumeradas“, mas a sua “concretização tem tardado“.
À Rádio Campanário, a Reitora eborense adjetivou a audiência como uma “ótima iniciativa” e que o facto da Universidade de Évora estar envolvida se deve ao facto dos órgãos municipais encararem a academia alentejana como um “protanogista central na cidade“.
Além de outros temas em debate, para a Reitora da Universidade de Évora a habitação, a formação de professores e a articulação entre instituições são três temas fundamentais que devem merecer a atenção dos vários agentes.
Sobre a possibilidade de criação do curso de Medicina, na Universidade de Évora, a Reitora da UÉ avançou que o mesmo não deve ser implementado num horizonte temporal inferior a quatro anos dado que é necessário “termos um corpo docente estável e criar as condições físicas para o seu funcionamento“. No entanto, como forma de “refletir o que se pretende” e o que é necessário para a criação desse curso.
A rede rodoviária foi outro dos temas abordados nesta primeira audiência e, segundo Hermínia Vilar, a comunicação rodoviária entre os diferentes pólos do Alentejo é “uma questão que já se fala há muito tempo e que urge resolver“, esperando que os apoios do PRR possam vir dar resposta a algumas necessidades que se verificam no Alentejo.