O complexo processo da Herdade da Palheta, empreendimento turístico localizado no concelho de Redondo, parece ter agora um fim à vista.
Depois de vários leilões ocasionados pela insolvência, em 2012, do promotor do empreendimento, a Euro-Atlântica III, Empreendimentos Urbanísticos. Classificado como PIN – Projeto de Potencial Interesse Nacional, estava prevista para o complexo da Herdade da Palheta, a construção de uma unidade hoteleira que não chegou a ser concluída e que tinha por base a casa senhorial existente na herdade, onde existem 26 hectares de vinha já plantada que deveriam ser também englobadas no empreendimento. O projeto englobava ainda um aldeamento turístico com casas de campo, uma barragem e um campo de golfe de 18 buracos.
O complexo projeto parece agora estar bem encaminhado conforme adiantou à RC o Presidente da CM de Redondo, David Galego.
A este propósito o autarca adiantou “ já assinámos um protocolo com uma empresa para investir na Herdade da Palheta, onde pelo menos irá criar 50 postos de trabalho diretos e uma série de outros indireto.”
Segundo avança o Presidente da CM , tal como dibulgou publicamente na sessão da Assembleia Municipal, “ foi assinado um protocolo com a empresa/grupo empresa que vai dinamizar o investimento” explicando tratar-se “de um grupo que tem maioritáriamente composto por estrangeiros, que tem gerência e administradores portugueses mas também com outros de nacionalidades diferentes.”
Segundo avança o Autarca “a Assembleia Municipal de Redondo já aprovou o projeto de interesse municipal para esse investimento e obviamente que o projeto já avançou porque o contrato de promessa de compra e venda da Herdade já está assinado .”
“A correr normalmente o projeto irá avançar” refere ainda David Galego que explica que o projeto tem também “uma base cultural muito importante que apresentaremos posteriormente«.”
Relativamente à especificidade do projeto turístico em causa, David Galego dá conta que “deixa para atrás algumas áreas de negócio que estão agora menos em destaque como é o caso do Golfe apostar numa vertente mais cultural.”