Conhecida pela sua produção de uvas sem grainha, a Herdade do Vale da Rosa pretende fixar trabalhadores e diminuir a rotatividade e a sazonalidade dos seus trabalhadores
“ Estamos a criar parcerias com empresas locais, criando também condições de alojamento, para que, das uvas de mesa, eles possam ir para o olival, depois para as laranjas, frutos vermelhos… E que para o ano voltem a trabalhar connosco. E, se houver aqui algum período de um ou dois meses que as pessoas não conseguem trabalhar, estamos a criar uma parceria de formação com o IEFP”, afirma Rosália Jacinto, diretora de recursos humanos do Vale da Rosa, durante o 52.º Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Gestão de Pessoas (APG).
O objetivo é garantir que os trabalhadores se fixem na região diminuindo a rotatividade: O desafio é “exigente”, mas traz vantagens para a produtora de uvas de mesa, que diminuiria a taxa de rotatividade atual, e também para a própria região, “trazendo desenvolvimento da economia local”. “Já temos, pelo menos, 40 pessoas connosco durante o ano interior”, acrescenta Rosália Jacinto.
Mas a dificuldade de atrair pessoas não é apenas sazonal.
“Cada vez há menos na região. Conseguir formar e sediar pessoas vai ser um grande desafio, a par com a diminuição da taxa de rotatividade que temos”, acrescenta a gestora.
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