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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Herdei o gosto pela Olaria do meu Pai e Avô e já tenho continuidade no meu filho” diz Artesão Feliciano Agostinho(c/som)

Feliciano Agostinho aprendeu a trabalhar o barro aos 13 anos. Fez desta arte a sua vida e é a ela que se tem dedicado de corpo e alma ao longo destes anos.

Implementado em Viana do Alentejo, tem uma Olaria já muito reconhecida.

O gosto pela arte tem profundas raízes familiares. No negócio há mais de 20 anos, com uma oficina junto ao castelo de Viana do Alentejo, Feliciano Agostinho conta-nos que “nesta arte de trabalhar o barro, as coisas foram mudando ao longo dos anos.”

O que sabe, vem de outras gerações. O Pai , o Avô, o Bisavô, já trabalhavam o Barro. O filho, já numa nova geração, dá-lhe a certeza de uma “continuidade”.

Ainda assim, e pelo facto de ter três netas, “está  preocupado com a continuidade do negócio pois é diferente ser uma rapariga à frente do negócio; há mais responsabilidade  e a mulher não tem tanta força como um homem.”

A sua Olaria já chegou a ter 14 trabalhadores. Hoje, por força das vendas que muito caíram, tem apenas duas pessoas a trabalhar consigo, para além da sua esposa.

Feliciano Agostinho realça que “vão existindo muitos turistas em Viana do Alentejo, especialmente na altura em que decorre a Romaria a Cavalo, um evento que atrai muita gente a esta Vila.”

Apesar de vender menos, vê o lado positivo e diz “o artesanato, como há pouco, está a ser muito apreciado” acreditando que dias melhores virão”.

 

 

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