De acordo com os resultados do balanço da atividade assistencial do HESE EPE relativo ao 1º semestre de 2019, registou-se um aumento de 35% nas intervenções cirúrgicas programadas e 12% nas primeiras consultas registadas no CTH (Consulta a Tempo e Horas), face ao período homólogo de 2018. Houve ainda uma diminuição de 5% da demora média dos doentes internados e 31% de aumento das sessões de hospital de dia. Relativamente às listas de inscritos para cirurgia e lista de espera para consulta reduziram 15 e 28 %, respetivamente, face ao período homólogo.
Maria Filomena Mendes, Presidente do Conselho de Administração realça que “o balanço deste primeiro semestre do ano é francamente positivo graças ao empenho de todas as equipas e dos respetivos Diretores de Serviço, que com grande esforço conseguiram alcançar estes resultados. A atividade assistencial de 2019, até à data, reflete o aumento da qualidade da prestação de cuidados do HESE e a melhoria da nossa capacidade de resposta à população, graças à dedicação dos profissionais do HESE”. Relativamente à atividade cirúrgica total do HESE, em 2018, realizaram-se 7079 intervenções cirúrgicas, enquanto este ano já se registaram 9191, o que corresponde a um aumento de 2112 intervenções. As cirurgias programadas são as que apresentam um maior aumento, com um valor de 35%, o que se reflete significativamente na diminuição das listas de espera dos doentes inscritos para cirurgia.
Atualmente, o HESE tem uma diminuição do número de doentes em lista de espera (-15%). Neste primeiro semestre, foi notória a diminuição de inscritos em lista de espera nas seguintes especialidades: Ginecologia (44%), Ortopedia (29%), Cirurgia Geral (27%) e Oftalmologia (20%). E registou-se ainda uma redução do tempo de espera de 29%, ou seja, em 2018, no mesmo período, metade dos doentes em espera foram atendidos, em média, até aos 4,2 meses, enquanto, este ano, metade foram atendidos em menos de 3 meses.
Relativamente aos inscritos em cirurgia em espera há mais de um ano reduziram 19%, face ao período homólogo. Como exemplo, a cirurgia da obesidade registou uma diminuição de 62%.
As especialidades que registam, neste período, um maior número de intervenções cirúrgicas realizadas são a Oftalmologia (1718), Cirurgia Geral (1452) e a Ortopedia (704), neste primeiro semestre.
Relativamente à atividade de consultas externas do HESE, verificou-se um aumento de 8% da totalidade das consultas, sendo de realçar que as primeiras consultas registaram um aumento de 12%.
De uma forma geral, as especialidades de Oftalmologia 11800 (12%), Oncologia 11000 (11%), Cirurgia Geral 8911 (9%) e Pediatria 6359 (6%) foram as que realizaram maior número de consultas. Neste primeiro semestre, registou-se também um aumento significativo nas consultas das especialidades de Anestesia (82%), Otorrinolaringologia (64%), Fisiatria (43%) e Cirurgia Plástica (43%). Também se registou um acréscimo muito significativo da atividade das consultas de Nefrologia (17%), Cirurgia Geral (14%), Imunohemoterapia (14%), Oftalmologia (14%), Dermatologia (10%) e Oncologia (10%) fundamentalmente em resultado de um esforço suplementar das equipas de profissionais, aliada a uma monitorização ativa e integrada das consultas externas e a melhoria da agilização do agendamento das consultas junto das equipas médicas.
Durante o primeiro semestre, o HESE registou ainda um aumento de 11% de consultas realizadas em tempo adequado, respeitando os tempos máximos de resposta garantidos, por prioridade.
A lista de espera para consulta (LEC), neste primeiro semestre, apresentou uma redução de 28%. A lista de espera para consulta, superior a um ano, diminuiu 45%. Como exemplo, a dermatologia reduziu 99%, não tendo atualmente lista de espera.
Quanto à lista de espera para consultas, na área médica, a redução foi de 65%. A lista de espera para consulta com mais de um ano reduziu 76%, nesta área. Relativamente à atividade do internamento registou–se um aumento de 7% dos doentes saídos do internamento, relativamente ao período homólogo de 2018, sendo de realçar um aumento de 16 % nas especialidades de Cirurgia Geral e Ortopedia.
Na área dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica registou-se uma diminuição significativa no número de exames realizados no exterior, estimando-se que a Imagiologia, por exemplo, registou este ano o maior número de exames realizados no HESE dos últimos 4 anos.
Maria Filomena Mendes explica que “este balanço do primeiro semestre reflete também que os níveis de confiança dos Utentes deste Hospital aumentaram, uma vez que se regista um aumento da procura dos doentes cada vez mais acentuada, em virtude da melhor capacidade de resposta” e reforça que “até ao fim de 2019, constituem objetivos do HESE, manter os atuais níveis assistenciais, reduzir as listas de espera de cirurgia e de consultas, melhorar a proporção de Utentes atendidos dentro dos TMRG e progressivamente eliminar as listas de espera com mais de um ano.”