No âmbito da candidatura de Vila Viçosa a Património Mundial da UNESCO reuniram-se hoje no Hotel Marmoris, em Vila Viçosa, as entidades responsáveis, entre as quais o Professor Joaquim Saial, que acompanha este processo desde o seu início e falou com a Rádio Campanário acerca deste longo processo e das possíveis correções que serão feitas desta vez.
Acerca desta segunda correção afirmou que “Hoje aqui vamos esclarecer melhor essa situação, mas pelo que eu sei, neste momento, a maior parte da documentação está bem feita, existem é umas faltas, que foram pedidas pela parte Portuguesa, por onde passa a candidatura antes de ir para a parte oficial estrangeira, porque queremos sempre mandar as coisas em condições para não serem anuladas à chegada” e mencionou que “há dois pontos que se fala, que são a questão da Tapada Ducal e o Culto Mariano de Nossa Senhora da Conceição, portanto esta que tem um culto muito importante para Portugal mas irradiou para o estrangeiro, eu soube hoje que no brasil há mais de quinhentos locais onde se cultiva o culto de Nossa Senhora da Conceição” referindo que do sabe estes foram pedidos feitos para esta segunda fase “ nesta última alteração é que insistiram que tomássemos em consideração esses dois pontos”.
Estas duas alterações foram consideradas estruturais pelo Município e nas palavras de Joaquim Saial “esses dois pontos acho que são essenciais, no resto do material que foi compilado e foi enviado e traduzido, não acho que haja muitas alterações a fazer, agora, estes pontos que faltavam parecem importantes, e realmente o Culto Mariano é raríssimo, porque tudo o resto que foi enviado não é tão raro como isso, a questão aqui é da raridade, se é raro vai para a frente, se não é fica, e por tanto este culto que irradiou para vários locais é importante e a questão da tapada, que era dos duques também o é, e ainda por cima com três concelhos, Borba, Vila Viçosa e Elvas, é muito importante e por isso vamos ver o que é que podemos fazer acerca disso” e conclui dizendo que “hoje é que vamos saber com profundidade o que é que está mal e o que é que é preciso mudar”.