O Hospital de Beja tem um novo projeto de sustentabilidade social e ambiental que pretende reduzir ao máximo o plástico.
Comprometidos em apoiar e contribuir para a transição ambiental e para uma economia circular em matéria de gestão de resíduos, o Projeto de Sustentabilidade Social e Ambiental da ULSBA visa promover a reutilização de produtos para a produção de outros bens.
No caso concreto da ULSBA, o projeto prevê especificamente a substituição de sacos de plástico por sacos em tecido não tecido, numa fase inicial. Progressivamente, queremos caminhar para a substituição dos vários materiais de escritório de plástico, produzindo, em tecido não tecido, por exemplo, porta documentos e estojo de canetas. Como objetivo final, pretende-se a redução de cerca de 500Kg de resíduos de embalagens por ano.
O Projeto de Sustentabilidade da ULSBA tem ainda uma componente social muito importante.
Fruto, por exemplo, da alteração de processos de trabalho resultante da transformação digital, verifica-se a disponibilidade de tempos de trabalho de vários colaboradores. Neste âmbito, o projeto tem como objetivo explorar as competências e capacidades destes colaboradores, motivá-los e envolvê-los na obtenção de um objetivo maior e, desta forma, promover a sua valorização.
Alinhado com na missão da instituição, visa ainda a envolvência direta dos doentes, mais especificamente dos que integram o Hospital de Dia de Psiquiatria, através da componente de terapia ocupacional, pretende facilitar a sua reabilitação e integração social.
Em termos económicos, estima-se a redução dos custos diretos de aquisição de sacos de plástico e, em termos indiretos, na otimização da utilização dos recursos existentes.
O projeto destaca ainda a importância do tecido não tecido 100% polipropileno. Tratando-se de um material de elevada resistência, o seu potencial de aproveitamento eleva-se ao transformá-lo em artigos que possam ser utilizados no dia-a-dia na ULSBA, quer pelos profissionais quer pelos utentes, criando assim um fluxo circular e cíclico quase ilimitado, convertendo as folhas em tecido não tecido 100% polipropileno eliminadas, em sacos de diversos tamanhos, para acondicionamento de roupa e/ou guarda de pertences dos utentes, transporte de medicamentos da farmácia e do laboratório, substituindo os atuais em plástico, assim como em individuais de mesa, bolsas, estojos, porta documentos, e uma infinidade de outros materiais de grande utilidade.
Fonte: ULSBA