A redação da Rádio Campanário foi informada, em nota, sobre um cheiro “abundante a gás no serviço de Cardiologia do Hospital de Évora”.
Referia a mesma nota que “a situação se verificava à cerca de 15 dias, e após contactos o Conselho de Administração do Hospital do Espírito Santo em Évora, abafou o assunto e não o tornou público”.
Desde o dia 4 de março, alegadamente, a situação piorou, levando “doentes e profissionais a queixarem-se do ar do serviço”. “Os profissionais de saúde utilizam máscaras, contra a vontade do Conselho de Administração, que não pretende causar alarmismo nos doentes e visitas”.
Adianta ainda a mesma nota que “os profissionais de saúde sentem dor de cabeça, tonturas, boca a saber a metal, dores de garganta, tendo recorrido à medicina do trabalho, e após análises, os valores mostram que algo não se enquadra nos parâmetros normais”.
Existem já salas fechadas no serviço por ser “IMPOSSÍVEL lá entrar devido ao cheiro, a conduta de ventilação e renovação do ar continua sem funcionar”, refere a nota.
A Rádio Campanário contactou a Administração do Hospital do Espírito Santo, em Évora, que em comunicado enviado para a nossa redação, faz saber que:
“O HESE informa que, tendo-se verificado um odor estranho num dos serviços, foram tomadas as devidas medidas de precaução. Esta situação é intermitente, todavia, por prevenção, o conselho de administração solicitou a vinda de uma empresa especializada e devidamente credenciada, para avaliar e resolver a situação, caso necessário”.