Hospital de Évora investe cerca de 454 mil eurosO Conselho de Administração do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) anunciou, esta segunda-feira, a criação de uma nova área dedicada para doentes respiratórios (ADR – SU) – COVID-19 do Serviço de Urgência Geral. Este projeto, criado no âmbito do combate à pandemia, e agora autorizado, tem previsto o início das obras para dia 29 de outubro e a nova ADR entrará em funcionamento até ao final deste ano.
De acordo com o comunicado enviado á nossa estação emissora, esta obra está enquadrada no projeto ReMoTe – Requalificação e Modernização Tecnológica do HESE, numa proposta de reprogramação aprovada pela CCDRA em Setembro do corrente ano e constitui um investimento de 453 747,00 €, com 85% de financiamento FEDER.
As novas instalações em edifícios modulares irão ocupar cerca de 325m2 e ficarão acoplados ao edifício do Espírito Santo, dispondo de todas as condições de segurança para utentes e profissionais. A nova ADR-SU será constituída por uma sala de pré-triagem e respetivos corredores de distribuição, uma ligação à urgência pediátrica, uma ampla sala de observação, três zonas de observação individuais, instalações sanitárias e uma sala de reanimação. Todo o espaço terá pressão negativa e estará equipado com os requisitos de ventilação estipulados pela Direção Geral da Saúde para esta tipologia de doentes.
A Presidente do Conselho de Administração do HESE, Maria Filomena Mendes, destacou que “devido à necessidade imediata e incontornável de dar resposta à pandemia, houve uma adaptação e realocação de Serviços que alterou profundamente o funcionamento do HESE, em geral, e de alguns Serviços, em particular, como Gastroenterologia, Ortopedia, Unidade de Admissão de Doentes Cirúrgicos, Cirurgia, entre outros, e a capacidade de resposta dos mesmos desde abril do corrente ano. Por isso, a criação desta infraestrutura é crucial para a cidade de Évora, para o Alentejo Central e, inclusivamente, para a Região Alentejo no atual contexto de pandemia, até à conclusão da construção do Hospital Central do Alentejo, porque permite que os Serviços retomem as suas instalações e lotações habituais, assim como a atividade assistencial habitual aos doentes não covid-19, o atendimento de um maior número de utentes e melhores condições de segurança para doentes e profissionais”.
Maria Filomena Mendes reforça ainda que “o Conselho de Administração reconhece, congratula e agradece a dedicação, o esforço, a flexibilidade e a capacidade de adaptação constantes ao longo dos últimos meses, de todos os profissionais que, apesar das circunstâncias particularmente difíceis ao longo deste ano, tudo têm feito para manter com qualidade e segurança a resposta a todos os Utentes que nos procuram.”