Com a lista de espera para cirurgias de obesidade “muito para além daquilo que é razoável”, o Hospital do Espirito Santo, em Évora, tem um “plano de ação para recuperar a lista no espaço de um ano”, segundo Maria Filomena Mendes, presidente do conselho de administração do Hospital.
Atualmente, a lista de espera é de quase em três anos, algo que a responsável justifica com a “dificuldade de contratação de anestesistas” e o facto de ser o único Hospital no Alentejo com esta cirurgia faz com que receba, por alteração legislativa, “doentes de toda a região, mas também Algarve, Lisboa e Setúbal”, disse.
Apesar de considerar que “a capacidade instalada permite dar resposta a um número bastante significativo de doentes”, Maria Filomena Mendes aponta a falta de anestesistas como “o principal problema”, forçando a que sejam feitas “menos intervenções do que anteriormente”.
Ainda assim, o HESE tem um “plano de ação para recuperar a lista no espaço de um ano”, que passa por “aumentar a atividade” e a “hipótese de anestesistas destinados apenas a este tipo de cirurgia”, que está a ser equacionada.
Questionada se a equipa necessita de ser aumentada, Maria Filomena Mendes refere que “não nos parece, neste momento, que necessite de ser reforçada”, pois as equipas internas “estão disponíveis” para aumentar a atividade, o que significa “operar mais e fora de horas”, acrescentou.