Para uma primeira consulta num hospital público, os portugueses esperam em média, quase quatro meses, e três meses para uma cirurgia programada.
Os dados foram avançados pelo Ministério da Saúde, que numa espécie de ranking avança os tempos de resposta nas várias unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
No Hospital do Espirito Santo de Évora, para uma primeira consulta hospitalar, o tempo de resposta é de 107 dias e a resposta para uma cirurgia programa é de 97 dias.
As entidades hospitalares com percentagens mais elevadas de cumprimento do Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG) para primeira consulta hospitalar, por ARS são ARS Norte: IPO porto e Hospital Magalhães Lemos (100%), ARS Centro: IPO Coimbra (99%), ARS Lisboa e Vale do Tejo: CH Lisboa Central (97%), ARS Alentejo; ULS Baixo Alentejo (77%) e ARS Algarve: CH Algarve (66%).
Já no que diz respeito às entidades hospitalares com percentagens mais elevadas de cumprimento do TMRG para cirurgia programada, por ARS, foram ARS Norte: CH Póvoa de Varzim /Vila do Conde (100%), ARS Centro: H. J. Crisóstomo Cantanhede (100%), ARS Lisboa e Vale do Tejo: Instituto Gama Pinto (99%), ARS Alentejo: ULS Litoral Alentejano (91%) e ARS Algarve: CH Algarve (68%).
No que concerne ao tempo médio de resposta para primeira consulta hospitalar proveniente dos Cuidados de Saúde Primários, surge ARS Norte: IPO Porto (14 dias), ARS Centro: IPO Coimbra (35 dias), ARS Lisboa e Vale do tejo: IPO Lisboa (38 dias), ARS Alentejo: ULS Baixo Alentejo (86 dias) e ARS Algarve: CH Algarve (149 dias).
Quanto às entidades hospitalares com tempo médio de espera mais baixo para cirurgia programada, por ARS, são a ARS Norte: IPO Porto (37 dias), ARS Centro: IPO Coimbra (45 dias), ARS Lisboa e Vale do Tejo: IPO Lisboa (44 dias), ARS Alentejo: ULS Baixo Alentejo (80 dias) e ARS Algarve: CH Algarve (95 dias).
Globalmente, a nível nacional, os hospitais públicos cumprem os tempos médios estipulados na lei para uma primeira consulta hospitalar em 73% dos casos. Já no que se refere às cirurgias programadas, apenas 10% são efetuadas fora dos prazos legais.