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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Hotel da Coudelaria de Alter do Chão poderá chegar aos 10 milhões, governo espera haver um candidato com concurso ganho até final do ano (c/som e imagens)

Foi lançando ontem, no passado 23 de abril, o concurso internacional do Programa Revive para a Coudelaria de Alter do Chão, que prevê a concessão a privados de um ou mais edifícios da Coudelaria para a construção de um hotel de luxo. Este empreendimento terá um investimento compreendido entre cinco a dez milhões de euros, a disponibilidade de 50 a 80 camas e ainda a oferta de trilhos equestres. Na cerimónia o governo português fez-se representar através dos ministros da Agricultura, Capoulas Santos, da Economia, Caldeira Cabral e do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques.

O Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, espera que “até ao fim do ano possa haver um candidato já com concurso ganho, que possa depois entrar em obra”, considerando que “estes processos são longos, mas têm passos firmes”. Neste caso em específico, “estávamos a falar de um projeto que há mais de 30 anos se falava de fazer aqui uma unidade hoteleira e que agora se concretiza com a abertura deste concurso e que vai mudar o que é esta coudelaria”.

O projeto agora lançado a concurso, na Coudelaria mais antiga da Europa, “poderá ser um investimento de cinco a dez milhões” de euros de investimento, com “um hotel de 50 a 80 quartos”, com um impacto que “vai certamente ajudar a desenvolver toda a região”, afirma o Ministro da Economia.

Já o Ministro da Agricultura, Florestas e do Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, afirma que “o desenvolvimento rural não se resume apenas à agricultura e às florestas, tem muitas faces”, como esta que “tem a ver com a junção da atividade pecuária associada a um estabelecimento histórico, uma vez que a Coudelaria está instalada desde 1748 e tem funcionado ininterruptamente”.

Superados todas as dificuldades que no passado impediram a instalação de um projeto de vertente turística nesta infraestrutura de Alter do Chão, Capoulas Santos garante que tanto a vertente pecuária como turística se irão articular “harmoniosamente, porque a componente equestre é um fator de dinamização turística essencial”.

Também em declarações à RC, o autarca de Alter do Chão, Francisco Reis, mostra-se convicto de que “a Coudelaria sem a parte do turismo não dava nada ao concelho ou à região”. Pelo que “tinha que haver qualquer coisa diferente” para o futuro do imóvel, realçou o edil, algo que foi encontrado através do programa Revive do Governo, aquilo que considera ter encaminhado a Coudelaria de Alter do Chão para que seja “um polo de grande desenvolvimento e valor acrescentado”, afirmou.

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