O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, identificou, dia 22 de janeiro, o primeiro caso de COVID-19 associado à variante da África do Sul, no âmbito da vigilância de base genética que o INSA desenvolve para monitorizar a circulação de variantes genéticas do SARS-CoV-2 de importância epidemiológica e clínica.
Esta nova variante genética do SARS-CoV-2 tem sido assinalada pelas autoridades de saúde mundiais como merecedora de especial vigilância dado o seu elevado potencial de transmissão. Além disso, alguns ensaios laboratoriais revelaram que esta variante poderá ser menos reconhecida por alguns dos anticorpos gerados no decurso de uma infeção, suscitando naturalmente uma preocupação acrescida.
O caso reporta-se a uma pessoa natural da África do Sul, residente em Lisboa, que foi diagnosticada a 7 de janeiro e atempadamente isolada, pelas Autoridades de Saúde de nível regional e local, no âmbito das suas competências de vigilância epidemiológica.