Concluído desde Fevereiro do presente ano, o novo posto da Guarda Nacional Republicana (GNR) aguarda pela sua inauguração há cerca de nove meses, impossibilitando que os militares ali se instalem.
João Grilo, presidente do município de Alandroal, esclareceu à RC que o atraso na inauguração se deve à “resolução do contrato” com o empreiteiro, que entretanto entrou em insolvência.
Em Maio do presente ano, a Câmara Municipal recebeu a obra “parcialmente”, isto é, “havia outras questões por ultrapassar que não mereceram resolução”, motivo pelo qual, em Novembro de 2017 a obra não tem condições para receber os militares.
O processo passou por questões “ligadas ao certificado energético” que estiveram a cargo da GNR e do Ministério da Administração Interna (MAI), no entanto, a partir de Junho “teria que ser a Câmara Municipal a resolver os aspetos burocráticos que faltavam”, nomeadamente “situações ligadas ao empreiteiro”, que entrou em insolvência.
Segundo o autarca, quatro anos depois, o que falta é “um processo de resolução do contrato” com o empreiteiro, que entretanto viu a empresa sofrer insolvência, algo que “não foi feito” pela autarquia, embora seja necessário para a conclusão dos trabalhos.
João Grilo afirma ainda que o Município “não pode estar à espera indefinidamente que (o empreiteiro) venha a ter condições” para concluir os trabalhos, por isso mesmo “tem que resolver de maneira a concluir o processo”.
De acordo com o presidente do município, no que diz respeito ao edifício “faltam apenas alguns testes aos equipamentos”, acrescentando que “tudo o resto está pronto a funcionar”, indicando que, de acordo com os prazos legais dos mecanismos administrativos, a inauguração está para “muito próximo do início do próximo ano”.