De acordo com a notícia avançada pelo Jornal de Notícias, os drones para vigilância aérea e deteção de incêndios florestais estão a operar a partir da Lousã, Beja e Mirandela, tendo realizado até ao final de agosto cerca de 100 horas de voos, indicou esta segunda-feira a Força Aérea Portuguesa.
Em comunicado, a Força Aérea Portuguesa (FAP) avança que adquiriu 12 sistemas de aeronaves não tripuladas (‘drones’) para reforçar a capacidade de vigilância aérea e deteção de incêndios no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais em Portugal (DECIR).com capacidade de descolagem e aterragem à vertical
Segundo a FAP, atualmente estão a operar seis aeronaves de asa fixa e duas com capacidade de descolagem e aterragem à vertical estão em fase de testes e qualificação, aguardando a Força Aérea a entrega pelo fabricante dos restantes quatro ‘drones’.
A Força Aérea Portuguesa indica que atualmente a vigilância com recurso a este tipo de aparelhos cobre as regiões norte, centro e sul do país, através de três bases de operação, tendo sido já realizadas cerca de 100 horas de voo.
O processo de coordenação entre a Força Aérea Portuguesa, GNR e Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) está “plenamente implementado para as três bases de operação, através da ligação em rede e partilha de imagem em tempo real, permitindo desta forma maior celeridade na análise e resposta por parte das entidades no terreno”, sublinha o comunicado.
Para este efeito, a Força Aérea Portuguesa refere que desenvolveu e implementou uma plataforma de gestão de informação operacional (Portuguese Sky Sentinel System – PS3), que está disponível às entidades beneficiárias do produto operacional.
A Força Aérea Portuguesarefere que a operação na Lousã, iniciada em 27 de julho, permitiu identificar vários eventos, alguns deles na fase inicial, tendo sido também monitorizados eventos na fase de rescaldo.