O presidente executivo da EDP, Miguel Stilwell d’Andrade, aludiu hoje ao “momento difícil” que se vive em Portugal devido aos incêndios e garantiu que a empresa tem equipas no terreno a apoiar “as múltiplas ocorrências”.
“Nós temos as nossas equipas de distribuição mobilizadas, no terreno, a apoiar as múltiplas ocorrências e toda a organização encontra-se pronta para garantir a segurança do abastecimento, na medida do possível”, afirmou.
Na sua intervenção, na cerimónia de inauguração da Central Solar Flutuante de Alqueva, realizada no paredão da barragem alentejana, o presidente executivo da EDP realçou que este “é um momento difícil” e fez questão de deixar “uma palavra de agradecimento e solidariedade a todos aqueles que estão a combater os incêndios no país”.
Segundo Stilwell d’Andrade, este “tem sido um contexto difícil”, porque se está “a viver uma crise climática, a pior seca dos últimos 90 anos, ondas de calor, incêndios” e “ainda a recuperar dos efeitos da pandemia covid”.
É também preciso “gerir uma crise nas cadeias de abastecimento” e enfrentar “um contexto inflacionário global complicado a que não assistíamos há décadas e estamos a experienciar um choque exógeno de energia, nomeadamente no preço do gás”, o qual implica “consequência no preço da eletricidade”.
“Isto tem sido agravado, obviamente pela guerra na Ucrânia”, salientou, considerando o conflito como “uma verdadeira tragédia” e “uma crise humanitária”.
A Central Solar Flutuante de Alqueva, junto ao paredão da albufeira, entre os concelhos de Portel (Évora) e Moura (Beja), envolve um investimento global de seis milhões de euros.
Promovida pela EDP, esta infraestrutura é considerada “o maior parque solar flutuante” numa albufeira de barragem na Europa.