A redução de incêndios “tem sido mais expressiva” nas regiões do Norte, Centro e Vale do Tejo, do que no Algarve e Alentejo.
A informação foi avançada pela pelo presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) que aiantou ainda que “Desde 2017, que no Norte, Centro e Vale do Tejo há uma alteração do padrão naqueles dias muitos difíceis, mas no Alentejo e Algarve, embora haja menos incêndios eles continuam a acontecer pelo uso de maquinaria porque de facto a vegetação está muito seca e qualquer faísca pode gerar um incêndio, nomeadamente nos dias de vento e é o que temos tido, que é um problema grave”.
De acordo com a informação avançada pela RTP, o presidente da AGIF avançou que, em cinco anos, Portugal conseguiu diminuir o número de fogos de 20 mil para menos de 10 mil devido essencialmente à “alteração de comportamentos” das populações.
No entanto, sustentou que essa alteração de comportamento “está a observar-se com padrões diferentes”, uma vez que “as pessoas usam o fogo de forma diferenciada entre o Norte e o Sul”.
Segundo Tiago Oliveira, há “uma redução muito clara” no Norte, Centro e Vale do Tejo, mas “essa redução não é tão expressiva” no Algarve e Alentejo, porque “os incêndios têm outras causas que não são tanto a atividade humana da utilização do fogo”, resultando de atos acidentais devido aos trabalhos agrícolas com maquinaria.
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