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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Inovador….Hospital de Évora tem nova técnica para detetar lesões em doentes com Cancro da Mama!

As doentes do HESE, que necessitam de tratamento cirúrgico para remoção do cancro da mama, contam agora com uma técnica inovadora que permite a marcação pré-cirúrgica da lesão, através do uso de sementes magnéticas com sistema GPS. O HESE é pioneiro na utilização desta técnica, sendo o primeiro hospital do SNS do sul do país a oferecer este procedimento. Trata-se de uma técnica menos agressiva do que a técnica anterior com arpão, apresentando maior precisão na deteção do tumor evitando complicações e constrangimentos inerentes ao método clássico.

De acordo com a informação avançda na sua página oficial, a implantação da semente é uma técnica segura e eficaz para a deteção de lesões não palpáveis, com vantagens sobre outros métodos, podendo a semente ser implantada na mama até 180 dias antes da cirurgia . A sua identificação é feita através de um equipamento específico com uma sonda com sistema GPS, e a sua colocação é guiada por ecografia, sob anestesia local, em regime de ambulatório no serviço de Imagiologia. A semente, sempre que possível, é colocada no centro do tumor e pode ser também utilizada em gânglios axilares.

Trata-se de um trabalho realizado por uma equipa multidisciplinar dedicada ao tratamento de cancro da mama no HESE que envolve a Dra. Maria João Hrotko ,do Serviço de Imagiologia, a Dra. Rosa Félix e a Dra. Susana Ribeiro do Serviço de Cirurgia.

“Este novo método permite-nos oferecer às doentes da nossa unidade um maior conforto, uma maior precisão na deteção intra-operatória dos cancros, menos dias de internamento e uma melhor gestão dos tempos operatórios.” Afirma Rosa Félix, salientando ainda que “para as doentes, é mais cómodo já que ao não ficarem com um dispositivo externo na pele não têm dor associada, nem o receio de mobilizar ou exteriorizar inadvertidamente o arpão, comprometendo a cirurgia. Por outro lado, durante a cirurgia consegue-se uma maior precisão na deteção do cancro e com menor risco de complicações, o que contribui para melhores resultados oncológicos e estéticos.“

Fonte: Hospital de Évora

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