O inquérito da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) ao acidente que envolveu cinco militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR no incêndio de Mourão, em agosto do ano passado, aponta falhas à atuação do piloto que comandava o aparelho.
De acordo com o inquérito ordenado pelo ministro Eduardo Cabrita, são apontadas diversas falhas na atuação do piloto do helicóptero ao serviço da empresa Heliportugal, contratada pelo Estado, por não ter alertado os militares para o perigo, tendo em conta a alteração do vento e do sentido do fogo.
Mais, de acordo com a notícia avançada pela TSF, o documento conclui que o comandante do helicóptero era o responsável máximo pelo local de embarque e desembarque dos militares, mas que nada fez para que a equipa embarcasse na aeronave em condições de segurança quando a situação no terreno se alterou.
Embora o documento conclua que não há motivo para instaurar um processo disciplinar aos cinco militares envolvidos no incidente, a Inspeção-Geral aconselha ainda a GNR a reformular as equipas do GIPS para que os militares mais recentes possam ser acompanhados por colegas com mais experiência em helitransporte.