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Instituto Cultural de Évora vence prémio de Boas Práticas de Voluntariado

Cinco projetos de voluntariado desenvolvidos essencialmente por jovens, um por cada região de Portugal continental, foram premiados com os “Prémios de Boas práticas de Voluntariado 2021” pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ).

O Dia Internacional do Voluntário, assinalado a 5 de dezembro, foi instituído pelas Nações Unidas a 17 de dezembro de 1985, tendo por objetivo incentivar e valorizar o trabalho voluntário. O tema que dá o mote ao Dia Internacional do Voluntário 2021 é: «Voluntário para um futuro inclusivo». Em Portugal, segundo o Inquérito ao Trabalho Voluntário do Instituto Nacional de Estatística, o escalão etário com maior taxa de voluntariado é o dos 15 aos 24 anos.

A prática do voluntariado é uma experiência cívica enriquecedora que contribui para a autoconfiança, responsabilidade e espírito de equipa, ela, também, assegura a concretização de algumas políticas públicas, dando-lhe uma dimensão de maior proximidade e sendo um verdadeiro barómetro dos níveis da prática da cidadania. 

É, pois, imperioso aumentar a consciência pública da importância do viver e do trabalho comum para fortalecer e unificar as comunidades. Assim, o Instituto Português do Desporto e Juventude, que, em 2020 promoveu 400 projetos envolvendo cerca de 3 000 voluntários/as,  assinala a efeméride realçando, através da entrega dos «Prémios de Boas Práticas de Voluntariado 2021», a importância do trabalho voluntário realizado pelas pessoas jovens, valorizando as suas características de atuação, o impacto nas comunidades e o seu papel enquanto escolas de cidadania ativa e de participação cívica.

Foram premiados cinco projetos, um em cada uma das regiões do continente: 

  • Norte | Academia de Formação Equestre e Hipoterapia de Valongo e Campo | Projeto – Precious Green (Programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas)

O projeto «Precious Green» teve como objetivo proteger a área florestal envolvente, bem como reforçar respostas sociais, com recurso a soluções inovadoras, que visavam a integração social de pessoas em risco e com menos oportunidades. 
A Academia de Formação Equestre e Hipoterapia de Valongo e Campo, AFEHVC – Centro Hípico de Valongo, CHV, pretendeu dar uma dupla resposta: vigiar as matas e apoiar famílias desfavorecidas, dando oportunidade aos indivíduos de participarem no projeto, montar a cavalo e tratar dos mesmos, reforçando a sua capacidade de integração e participação social. 

  • Centro | Associação Bioliving de Aveiro |Projeto – Lusitanica 2.0 (Programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas)

O espaço florestal em Canelas, representa uma «micro-reserva» numa área muito perturbada pela agricultura intensiva e pelas monoculturas de eucalipto. O projeto Lusitanica 2.0 pretendeu valorizar a biodiversidade deste espaço, e torná-lo num «corta-fogo» resiliente, em caso de situação de incêndio nos eucaliptais. Esta reserva poderá proteger a povoação de Canelas, ao servir de corta-fogo e ao localizar-se na periferia da povoação. Além da proteção do património natural, o projeto Lusitanica 2.0 visou ainda a valorização de património cultural inserido na área geográfica abrangida, designadamente um moinho e uma fonte, ícones da aldeia de Canelas. 

  • Lisboa e Vale do Tejo | Associação Jovens Aventureiros |Projeto – 2.º Vida a Custo Zero (Programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas)

Projeto de educação para a sustentabilidade, que consiste na promoção de valores, na mudança de atitudes e de comportamentos face ao ambiente, de forma a preparar as pessoas jovens para o exercício de uma cidadania consciente, dinâmica e informada tendo em conta as problemáticas ambientais atuais. 
Numa altura em que a preservação do planeta é colocada em causa, este projeto é dirigido à população em geral, mas com destinatários principais os jovens, realçando a importância de serem agentes de transformação social. Com esta iniciativa pretendeu-se mobilizar os/as jovens, enquanto consumidores/as, para a reflexão dos principais desafios do desenvolvimento sustentável e da importância de dar uma segunda vida aos objetos, gerando menos lixo.

  • Alentejo | Instituto Cultural de Évora | Projeto – DigiBooK’s (Ação Longa Duração «Geração Z»)

O projeto consistiu em publicar oficialmente, sem quaisquer custos, livros em versão e-book de autores de todos os grupos etários (desde crianças, jovens, adultos e seniores) e de entidades formais e informais (associações, grupos literários, entre outros) que residissem em território nacional. Além da edição e publicação de autores e entidades, o projeto abrangeu também a organização de eventos culturais (em meio digital) relativos a esses mesmos e-books, autores e entidades. 

  • Algarve | Associação Teia D’Impulsos | Atividades de Verão (Ação Longa Duração «Geração Z»)

Este projeto consiste num conjunto de atividades desenvolvidas durante o período de verão, delineado para crianças e jovens com necessidades especiais proporcionando novas experiências e aventuras aos participantes. Estas atividades procuraram promover autonomia, inclusão social, qualidade de vida e bem-estar a todos os participantes, em articulação ativa com as famílias. Para além de valor lúdico, desportivo e cultural, este programa de atividades tem como objetivo principal um carácter social e pedagógico e pretende preencher uma lacuna de organização e resposta social durante o verão para crianças e jovens com necessidades especiais ou em risco, reduzindo as desigualdades sociais que ainda existem atualmente. 

Fonte: IPDJ

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