O Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) decidiu manter o valor das propinas pelo terceiro ano consecutivo, “por razões económicas e sociais das famílias e dos alunos”, revelou o vice-presidente Albano Silva à Rádio Campanário.
“Percebemos claramente que isso é uma dificuldade grande para os alunos se movimentarem, para trabalhar no ensino superior”, refere o responsável.
Albano Silva explicou que “por razões económicas temos algum abandono escolar porque a família impõe outro tipo de condições”, acrescentando que “em tempo de crise a mobilidade é menor e estamos a tentar cobrir as necessidades de qualificação da região através de mestrados e cursos tecnológicos”, sublinhando que este ano no IPP “vamos manter o pagamento faseado da propina até dez prestações e com uma novidade, para ao agregados familiares que tenham mais do que uma pessoa a estudar, o segundo pagará a propina mínima”.
O vice-presidente do IPP refere ainda que “no distrito de Portalegre não chegam a 400 os alunos que terminam o ensino secundário e querem aceder ao ensino superior o que é muito pouco”.
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Com cerca de 2.500 alunos, o IPP é formado por quatro escolas: Escola Superior de Educação, Escola Superior de Enfermagem, Escola superior de Tecnologia e Gestão e a Escola Superior Agrária de Elvas.
