O Instituto Universitário de Évora, criado pelo Dec.-Lei 402 de 11 de agosto de 1973, assinala o ressurgimento da Universidade de Évora.
A primeira Comissão Instaladora do Instituto Universitário de Évora tomou posse a 4 de Janeiro de 1974 e dela faziam parte, além do Reitor, o Professor Eng. Ário Lobo Azevedo, os seguintes nomes: Professor Eng. Manuel Gomes Guerreiro – Prof. Catedrático; Professor Doutor Raul Miguel Rosado Fernandes – Prof. Extraordinário; Professor Doutor Carlos Alberto Martins Portas – Prof. Extraordinário; Professor Padre António Silva – Diretor do ISESE; Dr. Armando José Perdigão – Presidente da Comissão de Planeamento da Região Sul; Engenheiro Celestino David – Delegado do Ministério do Equipamento Social e Ambiente; Dr. António Marcos Pereira Martins – Administrador. Nos anos seguintes foram várias as alterações na constituição da Comissão Instaladora.
Ao longo dos primeiros seis meses de labor, a Comissão Instaladora tinha desenhado a estrutura e o perfil dos ensinos a serem ministrados na instituição.
Apesar de algumas dificuldades, o Instituto Universitário de Évora começou as atividades letivas no dia 10 de novembro de 1975 com os cursos de Engenharia Zootécnica (Produção Animal) e Engenharia Biofísica (Planeamento Biofísico).
Inicialmente, a Comissão Instaladora funcionou na Rua Miguel Bombarda, nº43, em Évora. Em 1975, o I.U.E. estava instalado na Avenida Barahona, nº1 (local onde funcionavam a Comissão Instaladora, os Serviços Académicos, os Serviços Administrativos e Serviços Técnicos) e na Rua dos Duques de Cadaval (aqui ficaram instalados a Reitoria, os Departamentos, a Biblioteca e os Serviços de Documentação).
Na Escola de Regentes Agrícolas, entretanto integrada no novo Instituto, ficaram instalados alguns Departamentos.
Recorde-se que a Universidade de Évora foi fundada a 1 de novembro de 1559 pelo Cardeal D. Henrique, Arcebispo de Évora, mais tarde Rei de Portugal. Foi instituída por bula do Papa Paulo IV e entregue à Companhia de Jesus que a dirigiu durante dois séculos. Em 1759 foi encerrada aquando da expulsão dos Jesuítas. Voltou a ser aberta em 1973, por decreto do então ministro da Educação, José Veiga Simão, data que hoje se assinala.