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Integração da Fortaleza de Juromenha no programa Revive parece “a situação mais viável”, diz António Costa da Silva (c/som)

Passados quase dois anos da aprovação na Assembleia da República do projeto de resolução que partiu do PSD, onde foi recomendado ao Governo que integrasse a Fortaleza de Juromenha no programa Revive, “nada foi feito” e o imóvel contínua a ter o seu património cada vez mais degradado

Na passada semana, a 8 de março, o Parlamento aprovou mais duas propostas de resolução também vindas da bancada social-democrata, e nestes é recomendado ao Governo que adote medidas para dar resposta ao estado de abandono e de degradação de património megalítico e romano situado no concelho de Évora. Contudo, o projeto aprovado em julho de 2017 para o património de Juromenha “continua sem qualquer atuação por parte do Governo”, relembrou o parlamentar social-democrata, António Costa da Silva. 

“a dimensão do investimento se for feito pelo Estado, sem qualquer utilização, parece muito difícil a sua sustentabilidade”
António Costa da Silva

Para o deputado eleito pelo círculo de Évora, que falava à Rádio Campanário, a integração do monumento situado no concelho de alandroal no programa Revive aparenta ser “a situação mais viável”, isto porque “a dimensão do investimento se for feito pelo Estado, sem qualquer utilização, parece muito difícil a sua sustentabilidade”. 

Segundo o social-democrata para um imóvel como a Fortaleza “não basta recuperar, é preciso recuperar, manter e dar vida”, algo que sustenta com o exemplo do Forte da graça em Elvas, que aparenta “ser sustentável pelo número de visitantes que tem vindo a ter”. 

Nesse sentido, o programa da secretaria de Estado do Turismo que prevê a concessão a privados de imóveis históricos degradados para que sejam recuperados “pode ser a melhor via” para a Fortaleza de Juromenha, uma vez que envolve “privados com prática hoteleira”, acrescentou. 

 

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