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Investigadores da Universidade de Évora entre os mais citados do mundo

Os investigadores Miguel Araújo e Pedro Areias, da Universidade de Évora, são dois dos quinze cientistas portugueses que integram a lista dos investigadores com publicações científicas de maior impacto mundial, a “2018 Highly Cited Researchers”.

De acordo com a informação da academia alentejana, entre os 4058 cientistas mais citados ao nível mundial, em 21 áreas científicas, surge Miguel Araújo, na área Ambiente/Ecologia e Pedro Areias, na categoria Cross-Field, cujos artigos científicos foram citados, respetivamente, 23909 e 2763 vezes.

Elaborada anualmente pela Clarivate Analytics, a “Highly Cited Researchers” incide apenas nos artigos altamente citados, que representam 1% do que se publica internacionalmente. Este ano, foi pela primeira vez introduzida neste ranking a categoria Cross-Field, com o objetivo de identificar os investigadores com influência substancial em várias áreas científicas durante a última década.

É nesta área que se destaca Pedro Areias, Professor Auxiliar no Departamento de Física da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora, cujos artigos são citados, individualmente, em média 38 vezes. Pedro Miguel de Almeida Areias é doutorado em Engenharia Mecânica e Diretor do Mestrado em Engenharia Mecatrónica da Universidade de Évora. Foi Bolseiro de Doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia, Investigador de Pós-Doutoramento na Northwestern University, em Evanston, Illinois e Investigador da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, Illinois. Recebeu o prémio para o Jovem Investigador em Mecânica Teórica, Aplicada e Computacional atribuído em 2013 pela APMTAC.

Cada artigo de Miguel Araújo, investigador convidado da Rede de Investigação em Biodiversidade e Biologia Evolutiva- CIBIO-INBIO e este ano galardoado com o prémio Ernst Haeckel, é citado, em média, 177 vezes. O investigador coordenou e/ou participou em dezenas de projetos científicos internacionais na área dos impactes das alterações climáticas, tendo ainda sido responsável pela produção de relatórios sobre os efeitos das alterações climáticas na biodiversidade para os governos de Espanha e Portugal, e dirigido o relatório sobre as consequências das alterações climáticas nas áreas protegidas europeias a pedido do Conselho da Europa. Atualmente coordena, a pedido da Comissão de Coordenação da Região Alentejo, os trabalhos preparatórios da Estratégia Regional do Alentejo para as Alterações Climáticas. Foi distinguido em 2016 com o Prémio Rey Jaime I, que desde 1989 distingue estudos e entidades científicas que contribuem para a promoção da investigação e para o desenvolvimento científico em Espanha.

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