Cinco depois de ter sido iniciada a exploração de papoila branca no Alqueva, o excesso de oferta deste produto no mercado mundial, acabou por ditar o fim do investimento em Portugal. Depois de ter sido objetivado atingir os cerca de 6000 hectares de plantação até 2016, este ano não veio a ser plantado nenhum hectare desta planta dormideira produtora de ópio.
Recorde-se que em 2013 foi atribuída à empresa escocesa Macfarlan Smith Ltd. a primeira licença de exploração de ópio em Portugal e a segunda, foi dada em 2015, foi para a australiana TPI, ambas instaladas no Alentejo.
Quanto à farmacêutica escocesa, começou com cem hectares em atividade experimental e chegou a explorar cerca de quatro mil, chegando a ter em equação a construção de uma fábrica transformadora no Alentejo.
Já os australianos, começaram com a plantação de 700 hectares, em 2015, e esperavam em 2016 uma produção de cerca de três mil hectares, num investimento de 10 milhões de euros, tendo sido esta a primeira experiencia fora do país de origem.