O Município de Évora tem projetado um investimento de cerca de 10 milhões de euros onde prevê a requalificação de várias infraestruturas no Centro Histórico da Cidade, disse o autarca Carlos Pinto de Sá à RC.
De acordo com o presidente do município, quando questionado por esta estação emissora sobre o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, o centenário Teatro Garcia de Resende que viu recentemente ser anunciada a sua requalificação, “é apenas um dos projetos”, na qual se inserem o Palácio D. Manuel e o Salão Central.
Com o processo mais avançado, o Palácio D. Manuel já tem “concurso feito, tem empreiteiro e aguarda o visto do Tribunal de Contas” de forma a avançar com a obra que “vai requalificar o Palácio, criar um Centro Interpretativo da cidade e um centro de acolhimento aos turistas” naquele edifício.
Quanto ao Salão Central, que espera há mais de três décadas a requalificação, tem os trabalhos arqueológicos “praticamente concluídos”, tal como o projeto que terá o seu concurso público lançado “dentro de poucas semanas”, num investimento de 2 milhões e meios de euros e que prevê “recuperar totalmente e dar novos usos” a este espaço.
Recentemente anunciado pela autarquia, os cerca de milhão e meio de euros de requalificação “não vão dar para uma intervenção global” que o município gostaria, reconhece Carlos Pinto de Sá.
Prevista uma intervenção em duas fases, o presidente esclarece que numa primeira intervenção será feita uma intervenção no exterior do Teatro no valor de 300 mil euros, onde será recuperado o “estacionamento que está em terra batida e completamente degradado”, enquanto na segunda fase a intervenção centra-se na “segurança e algumas questões de conforto” do centenário edifício eborense, numa intervenção que “resolverá um conjunto de problemas que o Garcia de Resende tem e que exige resposta”.