Foram aprovadas na passada sexta-feira,31 de maio, 15 das 52 candidaturas apresentadas por clubes e associações desportivas do Alentejo ao Programa de Reabilitação de Instalações Desportivas (PRID), adiantou à Campanário o diretor-regional do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) do Alentejo, Miguel Rasquinho.
A esta estação emissora o diretor regional sublinha o crescimento que o programa da Secretaria de Estado do Desporto e da Juventude tem tido ano após ano, começou em 2017 com 1 milhão de euros para todo o país, passou para 1 milhão e meio em 2018 e este ano “duplicou a verba inicial” e tem agora uma dotação financeira de 2 milhões disponíveis. Também o número de clubes e associações “tem aumentado”, diz o responsável.
Segundo Miguel Rasquinho são conhecidas as “enormes dificuldades por parte dos clubes” alentejanos, que não encontravam apoio para reabilitarem as instalações “há muitos anos em Portugal”. Motivo pelo qual garante que “este novo programa tem ajudado em muito os clubes a recuperarem as suas instalações desportivas”.
“O dinheiro destinado para todo o país, só para o Alentejo, não chegava”
Miguel Rasquinho
“A maior parte dos campos de futebol, dos polidesportivos ou piscinas têm já algumas dezenas de anos e precisam de recuperação”, afirma o diretor regional, acrescentando que “de há três anos para cá esse apoio tem vindo a aumentar e os clubes têm vindo a responder”.
Em 2019 os clubes alentejanos apresentaram 52 candidaturas, tantas que “o dinheiro destinado para todo o país, só para o Alentejo, não chegava”, explica Miguel Rasquinho. Destas foram aprovadas “15 candidaturas em todo o Alentejo”, que a somar aos projetos aprovados em 2017 e 2018 “dá cerca de 50 clubes apoiados” em toda a região desde a criação do programa.
Questionado sobre o montante destinado ao Alentejo, Miguel Rasquinho explica que a região foi, este ano, contemplada com 220 mil euros a serem investidos sob rigorosos critérios como o impacto na comunidade, o número de praticantes e uma série de outros fatores.
Para Miguel Rasquinho o montante é “extremamente significativo”, embora reconheça que o apoio “naturalmente é sempre pouco”. Nesse sentido espera que para o próximo ano o montante destinado ao Alentejo “venha a ultrapassar os 250 mil euros” de forma a apoiar um maior número de clubes e associações a reabilitar as suas instalações desportivas.