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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Já se deviam ter acendido luzes encarnadas”, alerta José Roquette sobre a sustentabilidade do Alqueva (c/som)

José Roquette, um dos empresários deu vida ao Movimento de Cidadania Melhor Alentejo, que realizou o seu segundo congresso na passada quarta-feira (19 de setembro), em Portalegre, afirmou que é “altamente preocupante não saber em que altura se começam a tomar medidas” para garantir a sustentabilidade de Alqueva.

“Nada está a ser feito no sentido de assegurar a sustentabilidade do Alqueva como reserva hídrica”, sublinhou o empresário à Campanário, afirmando prontamente que as questões de sustentabilidade “só têm uma solução: a dessalinização a partir do Algarve ou Espanha”.

Sustentabilidade “só tem uma solução: a dessalinização”

No corrente ano, foram “muito importantes” as chuvas de março e abril, diz o empresário fundador da Herdade do Esporão, pois relembra que a cota de Alqueva abaixo dos 135 metros faz com que esta infraestrutura “não possa drenar água, algo para o qual foi basicamente desenhada, acrescentou. Nesse sentido, “já se deviam acendido luzes encarnadas para se tomarem decisões atempadamente”, disse José Roquette, relembrando que a cota esteve em cerca de 143 metros no ano passado.

Questionado sobre a construção da Barragem do Pisão, uma reivindicação que esteve em evidência neste congresso, José Roquette não tem dúvida de que “obviamente já devia estar construída pelo menos há meia dúzia de anos”.

Barragem do Pisão “realmente é essencial para a região”

Para o empresário, a barragem a situar no concelho do Crato é uma reivindicação “ que está permanentemente a não ser atendida, quando realmente é essencial para a região”, uma afirmação que suporta com a necessidade de “através desse grande projeto para o Tejo a água chegar aqui (Portalegre)”.

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