No último dia do mês de Junho de 2024 e comparativamente ao último dia do mês anterior (maio) verificou-se uma descida no volume armazenado em todas as bacias hidrográficas monitorizadas.
De acordo com os dados revelados pelo Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos, das 58 albufeiras monitorizadas, 28 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 6 têm disponibilidades inferiores a 40% do volume total.
No que diz respeito ao Alentejo, das 21 Albufeiras existentes, sete estão com uma capacidade de armazenamento acima dos 90%. Abrilongo, na Bacia Hidrográfica do Guadiana, continua a ser a Albufeira com maior capacidade de água armazenada. No sentido inverso, Monte da Rocha é para já a que tem a percentagem mais baixa- 19,7%.
Na Bacia do Guadiana, apenas Abrilongo está acima dos 90%, menos três que no mês anterior. Alqueva, Caia, Enxoé e Lucefecit que no mês de maio estavam acima dos 90% estão agora com 89,9%, 80,9%, 86,7% e 83,6%, respetivamente . Monte Novo regista 76.8%, Vigia -63%, Beliche 35.7% e Odeleite -42.9%.
No que diz respeito à Bacia Hidrográfica do Mira, Corte Brique registava no final de junho uma capacidade de 76.3% e Santa Clara de 40,3%.
Por último , na Bacia hidrográfica do Sado, Alvito e Monte Migueis mantém-se acima dos 90% da sua capacidade de armazenamento apesar de terem reduzido esta percentagem face ao mês de maio. Pego do Altar regista 80.2%, Vale do Gaio -82.7%, Fonte Serne – 77.1%, Monte Gato -77%, Odivelas – 74.2% e Roxo com 53.2%.Campilhas regista 36.3% e Monte da Rocha 19.7%.
No geral, todas as albufeiras registaram uma redução na água armazenada.
