O Lago de Alqueva foi criado para revitalizar uma das zonas mais empobrecidas da Península Ibérica, acabando por tornar-se num polo turístico para o desenvolvimento sustentado da região Alentejo.
Com mais de 250 km quadrados, esta massa de água, alimentada pelas águas do Guadiana, alterou a fisionomia do Alentejo e até a própria vida das suas gentes.
Apresentando uma capacidade de armazenamento superior a 4.100 hectómetros cúbicos e com uma extensão de costa equivalente a todo o litoral marítimo português, Alqueva é já uma imagem de marca do Alentejo.
As águas deste lago, impulsionaram a agricultura e a geração de energia, e mais recentemente tornaram-se o epicentro do crescimento de um turismo sustentável que pode travar o ritmo da desertificação e despovoamento que castiga esta região de Portugal.
No Alqueva multiplicam-se os projetos turísticos e as atividades de promoção do meio ambiente apoiados pelos fundos FEDER da União Europeia, através do Programa de Cooperação Transfronteiriça Interreg V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020, com um orçamento global superior a 3,1 milhões de euros.
Às atividades associadas ao lago, como a navegação, o esqui aquático, a canoagem ou o paddle-surf, junta-se a oferta de passeios, observação de aves e voos.
Mais recentemente a criação de três praias fluviais, Monsaraz, Mourão e Amieira, têm servido para atrair ainda mais visitantes para a região.