A Comporta, no Litoral Alentejano, continua a ser alvo de pragas de moscas, à semelhança de anos anteriores, afetando as populações de Alcácer do Sal e Grândola.
A origem desta infestação, estará na utilização de estrume de aves na adubagem do solo arenoso para atividades agrícolas, na Comporta.
Para além do quotidiano da população, o impacto é sentido na área da restauração e do alojamento turístico.
A Câmara Municipal de Alcácer do Sal, através de comunicado, informou da realização de uma averiguação ao terreno, pela Unidade de Saúde Local, do Ministério do Ambiente, pelos Serviços de Sanidade Animal e por profissionais da autarquia, na qual se relacionou a origem das moscas, com a utilização de lamas ou estrumes na fertilização dos solos.
Estudos feitos pelos Centro de Estudos e Vectores e Doenças Infecciosas do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, a espécimes recolhidos no local, revelaram tratar-se da mosca doméstica vulgar.
Mais informa o município que, de forma a garantir a qualidade ambiental, e evitar riscos para a saúde pública, foi pedida a intervenção da CCDR – Comissão de Coordenação e desenvolvimento Regional do Alentejo, da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, e da DRAP – Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo.
A Unidade de Saúde Pública do Alentejo Litoral – núcleo de Alcácer do Sal, recomenda o reforço da impenetrabilidade dos edifícios (ex: redes mosquiteiras), que a população mantenha fechados os recipientes de lixos domésticos e públicos, e que seja reforçada a limpeza doméstica, nomeadamente no que diz respeito a resíduos alimentares e a fezes dos animais de estimação.
