A Liga para a Proteção da Natureza (LPN) pediu esclarecimentos à Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) sobre o abate de dez mil árvores protegidas no perímetro do Alqueva, um processo que tem vindo a acontecer ao longo dos anos e que pode ser considerado “revestido de graves incumprimentos e ilegalidades”.
A Rádio Campanário falou com Eugénio Sequeira, da LPN, que explicou o fundamento deste pedido de esclarecimentos, que se estenderam ao Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e à Agência Portuguesa de Ambiente, frisando que “as árvores abatidas, em toda a zona envolvente do Alqueva, entre a cota 146 e 152, não estavam marcadas para o cumprimento da lei”. O responsável disse ainda “que não está contra o corte, não quer é que se continue a fazer asneira”.
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Eugénio Sequeira, aguarda que este período de transição da presidência da EDIA decorra, e “tem esperança que este alerta permita que se façam estudos sobre o impacto ambiental destes cortes.