O 7º lugar no Campeonato Distrital de Évora – Divisão de Elite e os 7 pontos nos seis jogos já disputados, poderão estar na origem do pedido de demissão de Luís Canhoto à direção do Redondense.
O presidente do clube, Manuel Rosado contou à Rádio Campanário que Luís Canhoto no último jogo em Monte de Trigo “disse que não se estava a sentir bem com a situação que se estava a passar e colocou o lugar à disposição, nós fizemos uma reunião de direção e os resultados não eram os desejados por nós, aceitamos a situação do Luís, a sua saída”.
O Redondense até ao momento tem vindo a defrontar “equipas inferiores a nós e os resultados não apareciam”, refere o dirigente.
A demissão de Luís Canhoto abriu a porta à saída de Mesquita e Vítor Pires, contratações do ex-treinador do Redondense. Manuel Rosado diz que “poderão vir outros, esta semana vai ficar decidido”.
Quanto ao adjunto Luís Varela que fazia parte da equipa técnica, o dirigente diz que “em princípio também irá sair, nós convidamos o mister principal e ele convida os adjuntos dele”.
Quando avançado pela Rádio Campanário o nome de Paulo Sousa que já orientou a equipa, Manuel Rosado diz que “o Paulo Sousa desde que eu estou na direção do Redondense tem sido sempre convidado por mim e não iria deixar de o convidar neste momento, e estou à espera de uma resposta dele, é da terra e é querido por toda a gente, eu gostava que ele viesse, neste momento era a pessoa mais indicada para dar uma boa mão”.
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Em declarações à Rádio Campanário Luís Canhoto assume que “a saída prende-se com determinadas situações que se foram passando, que se foram acumulando”, salientando que “as saídas nunca são benéficas nem para o treinador nem para o clube, a linha de pensamento traçada na altura do defeso indicia que vamos trabalhar dentro de uma determinada ótica e a saída de um treinador pode bloquear esses objetivos”.
“O que a direção me pediu foi para ficarmos nos primeiros seis lugares e o que aconteceu foi que fizemos uma grande pré-época em que só ganhamos e no início do campeonato foi colocada a ideia de que era bastante fácil para o Redondense o que não se veio a verificar e perante todas estas situações, todas as desconfianças que existiam em relação à equipa o Luís não aceitou que a própria direção não confiasse na equipa e preferiu sair”.
Luís Canhoto quando questionado sobre novos projetos diz que para já “está de férias, tranquilo e com a consciência tranquila de que fez o melhor para o clube”.
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Luís Canhoto, natural de Vila Viçosa, representou a nível nacional diversas formações, terminando a sua carreira de futebolista no Lusitano de Évora.
Enquanto treinador, orientou as formações do Borbense e do Calipolense e agora também o Redondense.