Luís Montenegro assumiu o cargo de Primeiro-Ministro de Portugal esta terça-feira, após as eleições legislativas de 10 de março. A cerimónia decorreu na Sala dos Embaixadores do Palácio da Ajuda, em Lisboa. No seu primeiro discurso enquanto chefe de governo, Montenegro dirigiu-se à Nação.
Com um profundo sentido de honra e responsabilidade, saudou todos os portugueses, destacando a presença do Presidente da República como figura representativa da identidade nacional. Reconheceu a expressiva participação cívica nas recentes eleições como um reflexo da mudança desejada pelo povo português e sublinhou a vitalidade da democracia portuguesa, agora a celebrar meio século.
O Primeiro-Ministro realçou a importância de respeitar o mandato conferido pelo eleitorado, comprometendo-se a focar na resolução dos desafios nacionais e promover o bem-estar geral. Garantiu uma postura de colaboração e cooperação institucional, crucial num período marcado por instabilidades internas e externas, e sublinhou a urgência de enfrentar a pobreza, os problemas de acesso a serviços essenciais e a necessidade de investimentos significativos.
Montenegro destacou a necessidade da humildade, patriotismo e diálogo para superar as adversidades, apelando ao mesmo espírito nas forças da oposição. Definiu a missão do governo não como passageira, mas como uma oportunidade para implementar reformas estruturais fundamentais para o crescimento económico e a modernização do País.
Num discurso que tocou várias áreas críticas – desde a fiscalidade e serviços públicos à crise demográfica e imigração – Montenegro delineou uma visão de governo que visa mais do que a gestão corrente: Mas, a transformação substancial que assegure um futuro de prosperidade, modernidade e justiça social.
Através da sua intervenção, o Primeiro-Ministro expressou um compromisso com a ação concreta, visando resultados tangíveis que melhorem a qualidade de vida dos portugueses, fortaleçam a economia e assegurem a sustentabilidade do país a longo prazo. Montenegro apelou à unidade e colaboração de todos os sectores da sociedade, reforçando a ideia de que o sucesso do governo será o sucesso de Portugal.