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Mais quatro milhões de máscaras chegam ao nosso país ainda esta semana

Foto: DGS

Portugal prepara-se para receber quatro milhões de máscaras ao longo desta semana, que serão distribuídas de acordo com as necessidades, adiantou esta segunda-feira, dia 23 de março, o Secretário de Estado da Saúde, na conferência de imprensa diária de atualização dos dados da pandemia de COVID-19.

Depois de ter providenciado dois milhões de máscaras na semana passada, o Estado português irá receber “mais dois milhões de máscaras cirúrgicas, mais dois milhões de máscaras FP2 e mais cerca de 50 mil zaragatoas”, revelou António Sales, que destacou a saída de um avião com destino à China para trazer material, estando previstos outros voos com o mesmo objetivo.

Estes materiais, prosseguiu, serão sujeitos a uma “gestão criteriosa”, pelo que serão distribuídos primeiro onde “são mais necessários, ou seja, aos profissionais de saúde e outros que estão a tratar doentes com COVID-19”.

Ao mesmo tempo, disse, Portugal está a “ aumentar progressivamente” a capacidade de testagem à COVID-19, tendo neste momento material que permite fazer 2500 testes diários no Serviço Nacional de Saúde (SNS), aos quais se juntam 1500 do setor privado. Segundo António Sales, o país tem, em stock, “entre público e privado, cerca de 20 mil testes”.

Sobre a forma como as compras são feitas, a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, explicou que a aquisição de “equipamentos, testes, reagentes e zaragatoas” funciona “como a logística alimentar em nossa casa”. “Vamos ao mercado, às compras, todos os dias, todas as semanas”, esclareceu.

Questionada sobre os doentes COVID-19 nos institutos portugueses de oncologia, Graça Freitas referiu que, em caso de infeção, está previsto que sejam transferidos para outras instituições, para evitar que contagiem outros.

Relativamente ao número de profissionais de saúde infetados com o novo coronavírus, o Secretário de Estado da Saúde adiantou que  até segunda-feira eram 165, sendo 82 médicos, 37 enfermeiros e os restantes de diferentes classes.

Neste momento, a situação dos lares de idosos é uma das que inspira maior preocupação. “Os casos agora conhecidos deixam ainda mais clara a urgência de estes estabelecimentos ativarem os seus planos de contingência com espaços de confinamento. Sabemos que muitas vezes é difícil, em função da arquitetura dos próprios espaços, mas tem que haver um esforço no sentido de criar esses espaços de isolamento”, frisou António Sales.

Portugal tem agora 33 mortes confirmadas e 2362 infetados .

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