Carlos Botas, de 43 anos, major da GNR, condenado a quatro anos e meio de prisão efetiva por torturar criminosos detidos e algemados vai ser expulso da GNR.
A informação é hoje avançada pelo Correio da Manhã que dá conta que o Ministro da Administração Interna , José Luis Carneiro, terá já assinado um despacho onde se prevê que Carlos Botas perca a ligação à Guarda Nacional Republicana.
De acordo com a mesma fonte, o Tribunal da Relação de Évora terá indeferido o recurso apresentado pelo Major da GNR.
Recorde-se que, tal como a Rádio campanário noticiou, Carlos Botas era, à data, comandante do Destacamento de Santiago do Cacém da GNR. O caso remonta a 22 de junho de 2011, na Comporta (Grândola) onde quatro indivíduos, com idades entre 21 e 28 anos e com passado por crimes violentos, tinham furtado carros e máquinas de tabaco em Santiago do Cacém e Vila Nova de Santo André e foram capturados pelos militares da GNR.
Com os suspeitos já algemados, o oficial chicoteou-os nas costas, nas nádegas, nos braços e nas pernas. Um dos detidos chegou mesmo a ser esfaqueado e, já no posto da GNR da Comporta, o comandante levou-o para o parque de estacionamento, onde desferiu mais chicotadas e onde os torturou.
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