Os acontecimentos do passado fim de semana, em Borba, aquando da invasão do quartel de Bombeiros por 20 indivíduos de etnia cigana, e consequente agressão a elementos da corporação, continuam presentes na atualidade.
Para este sábado, 9 de novembro, está marcada uma manifestação (organizada por populares e que conta com a presença do deputado André Ventura do CHEGA) de apoio aos bombeiros.
Neste sentido a Rádio Campanário procurou saber junto de António Anselmo, presidente da Câmara Municipal de Borba, qual a sua posição.
O autarca começa por referir aos nossos microfones que “o que digo é que o que tínhamos a fazer como Município foi feito”, acrescentando “o governo central deu uma resposta rápida e neste momento as coisas estão encaminhadas”.
Questionado se estará presente na manifestação, António Anselmo refere que “estive no quartel logo após os acontecimentos”, no entanto “a minha presença na manifestação vai depender da agenda muito apertada que tenho no dia de hoje”, em alusão aos diversos da Festa da Vinha e da do Vinho que hoje se inicia.
“O meu apoio aos bombeiros é inequívoco, expressado e sentido”
António Anselmo
A Campanário questionou o autarca se concordo com a manifestação, ao que nos foi dito “tudo o que seja apoiar de uma forma séria concordo, tudo o que for apoiar de uma forma demagógica obviamente não concordo”.
António Anselmo afirma que “nunca na vida me vou aproveitar da desgraça dos outros, tenho de dar o apoio que as pessoas precisam”.
Questionámos o edil sobre se existe algum aproveitamento político da situação, ao que nos foi dito “eu acho que não, mas quando as coisas não correm muito bem, aparece sempre alguém a aproveitar-se”.
Naquilo que concerne a eventuais problemas com a comunidade cigana no concelho, António Anselmo refere que “temos pessoas de etnia cigana recenseadas no concelho de Borba, temos de fazer um trabalho de inclusão”.
“Ninguém pode estar impune a coisa nenhuma, todos temos direitos e obrigações, sejam ciganos ou não”
António Anselmo
Para o autarca “como tudo na vida existem gente boa e gente má”, referindo ainda que “acredito na justiça, se as pessoas estão identificadas a justiça que atue”.