Na próxima sexta-feira, dia 23 de julho pelas 10.30h, os Presidentes da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR Alentejo), António Ceia da Silva e da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), José Calixto, assinam o Manifesto de apoio ao Corredor Sudoeste Ibérico, instando a União Europeia, a República Portuguesa, o Reino de Espanha e seus respetivos Governos a priorizarem a conexão entre as capitais ibéricas e a realizar todas as ações necessárias de forma a que entre em pleno funcionamento o Corredor Sudoeste Ibérico, no sentido de impulsionar a transformação deste espaço como um novo eixo de desenvolvimento europeu.
Segundo a nota de imprensa enviada à nossa redação, o Corredor Sudoeste Ibérico conta com o apoio de diversas entidades públicas e privadas, e mais recentemente dos Alcaldes de Madrid e Badajoz, que assinaram o Manifesto no passado mês de junho numa cerimónia que contou com a presença do Embaixador de Portugal, João Mira-Gomes.
No início de 2017, um grupo de empresas criou a plataforma “Extremadura en Red” com o objetivo de promover as ligações da região às redes ibéricas do século XXI. Prontamente emergiu o conceito do Corredor Sudoeste Ibérico como uma potencial rede de fluxis interligados entre Lisboa/Sines e Madrid/Corredor Mediterrâneo e espalhada por todo o território.
É um conceito que gera interesse muito para além de cada um dos seus elementos, visto que cada uma destas redes tem a sua identidade e dinâmica própria devido às ligações entre partes, mas também nas ligações entre as suas diferentes redes e entre elas e o seu meio.
As conexões de cada parte não devem continuar a ser vistas como independentes, mas como pertencentes a todos os elementos que compõem a rede, para que todas se complementem, se cruzem e interajam, emergindo uma nova realidade muito mais complexa e dinâmica.
As redes da Extremadura, Alentejo, Castilla La Mancha, Setúbal, Algarve, Oeste da Andaluzia e Centro de Portugal interagem com as de Lisboa e Madrid, constituindo a rede do Corredor Sudoeste Ibérico, as quais estão interligadas com as redes ibéricas, europeias e globais formando um todo.
Este processo conduziu ao estabelecimento de uma rede de empresas comprometidas com o projeto Sudoeste Ibérico em Rede e que, em cooperação com entidades públicas e privadas pretendem tornar o Corredor Sudoeste Ibérico uma realidade.
Joana Freitas