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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Mariana Chilra comenta auditoria às contas da autarquia do Alandroal afirmando que “Já aconteceu ter sido solicitada documentação que não se encontrava na câmara” (c/som)

“Não nos foram apresentadas quaisquer conclusões, aquilo que foi informado pela equipa de inspeção da IGF que esteve na câmara é que iriam iniciar visitas consecutivas à câmara, mas antes de virem começaram a pedir documentação, neste momento não temos qualquer informação se está concluída ou não a primeira parte e o que vai acontecer em seguida”.

Foi desta forma que a presidente da Câmara Municipal de Alandroal, Mariana Chilra respondeu à Rádio Campanário quando questionada sobre a auditoria apresentada pelo vereador da Câmara Municipal de Alandroal, João Nabais eleito pelo DITA – Defesa da Integridade Territorial e Desenvolvimento de Alandroal, em reunião de câmara realizada no dia 24 de setembro de 2014, em que foi proposta para participação ao Ministério Público e Inspeção Geral das Finanças, das Contas e Atos de Gestão do Município de Alandroal no mandato 2009/2013.

Mariana Chilra diz que “o que foi dito é que (a auditoria) seria feita por várias equipas, quem esteve no Alandroal foi a primeira equipa, a seguir virão outras equipas, não nos informaram ainda quando vão vir à câmara, não temos qualquer informação para podermos afirmar que está concluída a primeira etapa”.

A autarca refere que já aconteceu ter sido solicitada documentação que não se encontrava na câmara, “nomeadamente de trabalhos e prestações de serviços e aquisições feitas sem procedimento”.

Recorde-se que a proposta de uma auditoria Contas e Atos de Gestão do Município de Alandroal no mandato 2009/2013, foi aprovada por unanimidade e assenta na alegada “existência de atas das reuniões do executivo municipal, realizadas em setembro de 2012 aprovadas apenas em setembro de 2013, decorrido um ano” e da existência de “inúmeras e importantes atas de reuniões do executivo municipal cujo original não se encontra na câmara municipal, nem se conhece o seu paradeiro, assim como processos de avaliação de trabalhadores e outra documentação importantes que desapareceu dos arquivos municipais, a partir de novembro de 2009”.

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