O executivo municipal calipolense aprovou, em reunião de Câmara Ordinária de 17 de abril, uma moção em defesa do interesse da atividade económica de extração e transformação dos mármores. A autarquia já enviou a moção a Pedro Passos Coelho, ao Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional e respetivo Secretário de Estado, ao Ministro da Economia e do Emprego e ainda ao Secretário de Estado da Energia.
A Rádio Campanário falou com o presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa, Luís Roma, que justificou a ação pela venda das ações da empresa EDC Mármores a um investidor estrangeiro, que por consequência significa o cancelamento da construção das infraestruturas que estariam previstas para o município. Quando questionado se a ação não peca pela demora, o edil diz que não porque, até há pouco tempo, a venda da empresa não estava garantida. Agora, mesmo que continue sem estar, já há maiores certezas, diz Luís Roma. O responsável declara que a autarquia “quer e exige” um apoio efetivo aos produtores e transformadores de mármore de Vila Viçosa, uma vez que a rede viária é ali muito mais “lógica” e necessária do que a que foi construída em Borba.
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Na nota de imprensa publicada pelo executivo camarário, pode ler-se que “nunca houve, ao longo dos anos, nenhum investimento públicos em equipamentos ou estruturas, neste concelho, relacionados com o apoio a este setor de atividade económica tão importante, não só localmente mas também a nível nacional”, uma vez que “a atividade de extração e transformação de mármore no concelho de Vila Viçosa tem representado, e representa atualmente, mais de 80% da produção da denominada zona dos mármores (Sousel, Borba, Estremos, Vila Viçosa e Alandroal) ”.
