A Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, Marta Prates, fez recentemente um balanço do seu mandato, a um ano e meio do seu termino. Embora tenha expressado satisfação com o progresso alcançado, a presidente reguenguense sublinhou que quatro anos é um período limitado para concretizar todas as ambições de desenvolvimento que a sua equipa tem para o concelho. Segundo a autarca, há ainda uma série de projetos importantes que gostaria de ver realizados antes do final do mandato.
Marta Prates destacou a importância do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Programa Operacional Regional 2030 para a execução de obras fundamentais que o orçamento municipal, por si só, não consegue suportar. Entre as principais necessidades estão a modernização do sistema de saneamento e a requalificação de infraestruturas urbanas, muitas delas construídas há várias décadas e que agora necessitam de intervenções profundas e sublinha que “Estas obras são essenciais para modernizar o nosso concelho, algo que os parcos orçamentos municipais não conseguem realizar sem o apoio de Fundos Europeus ”, afirmou a Edil.
A presidente revelou que, com a recente abertura dos avisos do PRR, o município tem estado ativo na submissão de candidaturas para financiar praticamente todos os projetos que considera prioritários. Um dos projetos mais ambiciosos é a requalificação urbana de uma vasta área da cidade de Reguengos de Monsaraz, com a intenção de devolvê-la aos cidadãos, criando espaços mais acessíveis e atraentes. A presidente anunciou a criação da Grande Via Pedonal, um projeto que irá permitir que os habitantes atravessem a cidade a pé ou de bicicleta, promovendo um estilo de vida mais saudável e sustentável. “Esta via, acessível a todos, transformará Reguengos, tornando-o mais acolhedor e moderno”, explicou.
Além da via pedonal, a presidente destacou outros projetos em curso, como a requalificação da principal avenida da cidade e do Jardim do Tribunal, que considera que vão “transformar a zona numa área de excelência”. Outro projeto em destaque é a candidatura para a aquisição de um minibus, que servirá uma pequena carreira urbana, facilitando a mobilidade dos residentes, especialmente nas áreas mais centrais.
Relativamente ao programa “Primeiro Direito”, que visa melhorar o acesso à habitação, Marta Prates informou que o município submeteu cerca de 70 candidaturas, num valor próximo de 8 milhões de euros. “Estamos a trabalhar em estreita colaboração com o IHRU (Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana) para garantir que todos os projetos sejam aprovados e que possamos entregar as habitações prometidas dentro dos prazos estipulados”, acrescentou. A autarca está confiante de que uma parte significativa das habitações estará pronta até 2026, cumprindo o objetivo de proporcionar habitação digna a todos os que necessitam.
Em suma, Marta Prates reiterou o seu compromisso em transformar Reguengos de Monsaraz numa cidade mais moderna e acessível, inspirada nos melhores exemplos europeus. “Queremos que Reguengos de Monsaraz seja uma cidade que orgulhe os seus habitantes e que atraia visitantes pela sua modernidade e qualidade de vida”, concluiu.